HISTÓRIAS DA COMUNIDADE
Minha mãe Roseli Vogel Cavilha tem uma bela roseira, seu gosto pelas rosas herdou de seu pai, meu avô que já é falecido, José Vogel, que simplesmente era fascinado por rosas e que também tinha uma bela roseira. Todos os dias quando minha mãe acorda ela vai até a roseira conversar com as rosas, segundo ela as plantas entendem o que a gente fala e crescem bem mais vistosas e belas.
Monólogo da Rosa
Quem me chamara entre as outras de flor?
Pois sê já sou flor, entre elas chamo-me Rosa
Tenho espinhos que lhe ferem, causam dor
Mas há em mim flor, as pétalas suaves viçosas...
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Mas por encanto, sê eu Rosa fosse mulher
Seria mulher flor, aroma de pele delicada
Mas sê não sou mulher, não sou flor qualquer
Pois sou a Rosa, Rosa flor tão desejada...
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Sou eu Rosa, a Rosa de teu jardim
Um jardim que não foi semeado
Jardim sagrado, de Rosas por fim...
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Mas sê Rosa, sou flor de amor cultivada
Cultivada em canteiros que imperam o desejo
Sou Rosa, sou flor, e por seu amor regada...
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Quem me perguntara se entre outras sou lua?
Horas responderei que sou Rosa, a Rosa dos Ventos
E assim te mostrarei os caminhos, e guiarei a rota sua
Mas continuarei Rosa flor, a Rosa dos sentimentos...
~
Mas sou flor, sou a Rosa, e lhe enfeito a morte
Sou a flor que da cor ao luto de sua despedida
No teu adeus, sou a Rosa, símbolo da sorte
E da sorte, sou a flor que lhe enfeita a vida...
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Por quê sou eu Rosa, a rosa constelação
Sou a Rosa brilho, sou a rosa estrela
Mas para o amor, sou Rosa, Rosa coração...
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Sou a Rosa, e não lhe darei apenas o aroma
Terás de mim, tudo que resplandece em cor
Como a cor do sentimento que lhe toma...
~
E quem me acolhera entre outras, flor?
Sê sou eu a Rosa, a flor que o poeta admira
Porquê Rosa flor, aos olhos brilha amor
Amor que por tão Rosa, não sucumbira...
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Mas sê como Rosa for um presente
Poderei vir a suas mãos, unicamente flor
Com um bilhete anônimo, de alguém que sê faz ausente
E que esconde na flor, a Rosa que sê faz amor...
Mas sou eu Rosa, estou na música que lhe faz cantar
Estou nas sonatas, nas poesias dos amores
Mas sou eu Rosa, a Rosa que o tempo faz calar...
~
Mas sou flor, a flor tão Rosa que floresce
A flor do campo, a Rosa que envolve sagrada
Sou flor, sou Rosa que como o dia amanhece...
~
E quem me dirá que sou Rosa entre os florais?
Sê eu entre rosas, sou unicamente flor
Sou rosa, vermelha, amarela, branca, tanto faz
Mas entre outras flores, sou Rosa, sou amor...
~
Sou a Rosa, a Rosa que enfeita o buquê
Sou a Rosa, e não importa qual a minha cor
Pois de tão flor, não me pergunte o porquê
Pois sou Rosa, e por ser Rosa, sou sua flor...
Marco Ramos
Aluno Carlos Daniel Cavilha (5º ano) - EEF "Edith Krieger Zabel"
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