Em visita de estudo ao Observatório Astronômico de Brusque - Tadeu Cristóvam Mikowski com os alunos do 4º e 5º ano e professoras, o diretor do observatório e astrônomo Silvino de Souza, nos fez uma belíssima apresentação sobre os planetas, estrelas, asteróides, cometas, mitologia grega, entre outros. Tivemos a oportunidade de conhecer a sala onde estão os telescópios e viajar por um instante na via láctea.
Com isso, ficamos sabendo que um cometa chamado Ison poderá ser visto da Terra em novembro deste ano mesmo com a luz do dia, proporcionando um belíssimo espetáculo – dizem que ele pode ser mais brilhante do que a Lua. Mas um possível final trágico do cometa pode evitar que o fenômeno aconteça.
O Ison recebeu esse nome por ter sido descoberto como parte de um grupo chamado International Scientific Optical Network, e foi visto por astrônomos da Bielorrúsia e Rússia em setembro do ano passado. Desde então ele ficou conhecido como “o cometa do século” e promete um verdadeiro espetáculo no céu da Terra, se é que realmente vai chegar por aqui.
Para darmos essa boa olhada, ele vai precisar sobreviver ao seu encontro com o Sol. Em sua rota parabólica, o Ison vai passar a apenas 1,2 milhão de quilômetros da superfície solar em 28 de novembro de 2013. Isso é menos de um centésimo da distância entre a Terra e o Sol.
Como Nogueira lembra, uma definição rasteira de um cometa é “uma pedra de gelo”. Ele é bem mais do que isso, é verdade, mas ainda há gelo nele. E essa passagem próxima ao Sol pode ter dois fins: no melhor deles, o gelo derrete e produz uma bela cauda para ser vista da Terra. O pior deles é que ele simplesmente se despedace e nada de Ison em novembro.
Agora, só nos resta esperar e torcer para que esse fenômeno aconteça e que será um colírio aos nossos olhos.
Atendimento no observatório de Brusque: Todo 2º e 3º sábado de cada mês, das 20:00h às 24:00h, se o tempo estiver adequado.
Crédito: http://gizmodo.uol.com.br/cometa-ison/